Algarve 2009 – Balanço das Vias Verdes: AVC e Coronária
Os resultados obtidos pelas Vias Verdes AVC e Coronárias na Região do Algarve em 2009 são bastante positivos, demonstrando ganhos significativos no tratamento dos doentes e nos tempos de demora pré-hospitalar, permitindo o crescimento de doentes tratados com terapêutica de reperfusão e colocam os cuidados prestados aos doentes agudos de AVC e de Enfarte Agudo de Miocárdio entre os melhores obtidos no continente português, de acordo com dos Indicadores Nacionais da actividade das Vias Verdes Coronária e do Acidente Vascular Cerebral divulgados pela Coordenação Nacional das Doenças Cardiovasculares.
Os resultados obtidos pelas Vias Verdes AVC e Coronárias na Região do Algarve em 2009 são bastante positivos, demonstrando ganhos significativos no tratamento dos doentes e nos tempos de demora pré-hospitalar, permitindo o crescimento de doentes tratados com terapêutica de reperfusão e colocam os cuidados prestados aos doentes agudos de AVC e de Enfarte Agudo de Miocárdio entre os melhores obtidos no continente português, de acordo com dos Indicadores Nacionais da actividade das Vias Verdes Coronária e do Acidente Vascular Cerebral divulgados pela Coordenação Nacional das Doenças Cardiovasculares.
No Algarve a Via Verde Coronária sustenta-se numa experiência inovadora desenvolvida desde 2001, com a colocação de equipamentos de desfibrilhação, electrocardiografia e telemedicina em Centros de Saúde, articulados com a Unidade de Cuidados Intensivos Coronários do Serviço de Cardiologia do Hospital de Faro, EPE, com possibilidade de fibrinólise pré-hospitalar nos doentes com enfarte agudo do miocárdio. Com a abertura da Unidade de Hemodinâmica e Cardiologia de Intervenção do Serviço de Cardiologia (UHCI) do Hospital de Faro em 2004, foi possível iniciar o tratamento dos doentes com enfarte agudo do miocárdio por angioplastia primária.
No ano de 2005 estabelecidas as prioridades nacionais para a implementação das Vias Verdes, entendeu a ARS Algarve, IP, criar condições para que estas fossem implementadas na Região. Foram criadas as Unidades de AVC nos Hospitais de Faro, EPE (2006) e Barlavento Algarvio (Portimão), EPE (2007), a Unidade de Hemodinâmica e Cardiologia de Intervenção do Hospital de Faro, EPE, passou a funcionar 24 horas por dia sete dias por semana em Maio de 2007, as 3 Viaturas Médicas de Emergência e Reanimação passaram a dispor de dispositivos que permitissem a sua integração na Via Verde e todos os Serviços de Urgência Básica do Algarve passaram a dispor de electrocárdiografo com desfibrilhador com 12 derivações com modem para comunicação trans-telefónica com a Unidade de Cuidados Intensivos Coronários do Hospital Distrital de Faro e de análise “point-of-care” de troponina. Estabelecidas estas condições, as Vias Verdes do AVC e Coronária foram implementadas no dia 1 de Agosto de 2007.
Em seguida apresentamos os resultados obtidos em 2009 comparando-os com os resultados nacionais através de informação tornada pública pela Coordenação Nacional para as Doenças Cardiovasculares:
Via Verde Coronária – 17.7% do total de doentes admitidos na Unidade Coronária com Enfarte Agudo do Miocárdio, 441.41/milhão de habitantes, 71% dos doentes internados por Via Verde Coronária com Enfarte Agudo com Supra ST, e 405.42/milhão de habitantes, doentes submetidos a angioplastia no Enfarte Agudo do Miocárdio.
Via Verde do AVC – 737 doentes de um total nacional de 7.826 doentes com AVC admitidos nas Unidades de AVC dos Hospitais do Algarve.
Via Verde do AVC
No Algarve foram admitidos nas Unidades de AVC em 2009, 737 doentes de um total nacional de 7.826 doentes, fazendo com que a região do Algarve tenha sido aquela em que mais doentes de AVC tenham passado pela Unidade de AVC.
Gráfico 1: Doentes Admitidos nas Unidades de AVC por Região
Fonte: Coordenação Nacional para as Doenças Cardiovasculares
Como dados positivos do ano de 2009, salientamos ainda o número de doentes internados nas Unidades de AVC para reperfusão por terapêutica endovascular, apresentando a Unidade de AVC do Hospital de Faro, EPE, um número significativo de doentes submetidos a esta terapêutica.
Tabela 1: Doentes Submetidos a Terapêutica Endovascular
Fonte: Coordenação Nacional para as Doenças Cardiovasculares
Via Verde Coronária
No ano de 2009 a Região do Algarve voltou a destacar-se como a região do Continente onde foram obtidos os melhores resultados, salientando-se o número de doentes admitidos por Via Verde, 17.7% do total de doentes admitidos na Unidade Coronária com Enfarte Agudo do Miocárdio, 441.41/milhão de habitantes, o número de doentes admitidos com Enfarte Agudo com Supra ST, 71% dos doentes internados por Via Verde Coronária e o número de doentes submetidos a angioplastia no Enfarte Agudo do Miocárdio, 405.42/milhão de habitantes.
Tabela 2: Doentes Admitidos nas Unidades Coronárias
Fonte: Coordenação Nacional para as Doenças Cardiovasculares
Doentes com Enfarte Agudo do Miocárdio (EAM)
Gráfico 2: Doentes com EAM Sem e Com Supra ST, 2009
Fonte: Coordenação Nacional para as Doenças Cardiovasculares
Doentes com EAM admitidos por Via Verde
Gráfico 3: Total de Admissões nas Unidades Coronárias através das vias verdes (INEM)
Fonte: Coordenação Nacional para as Doenças Cardiovasculares
Doentes com EAM admitidos por Via Verde por milhão/habitantes
Gráfico 4: Doentes com EAM admitidos por Via Verde por milhão/habitantes
Fonte: Coordenação Nacional para as Doenças Cardiovasculares
Vias de Acesso nos Doentes com EAM com Supra ST
Gráfico 5: Vias de Acesso nos Doentes com EAM com Supra ST
Fonte: Coordenação Nacional para as Doenças Cardiovasculares
Doentes submetidos a ICP Primária por Milhão/Habitantes
Gráfico 6: Doentes submetidos a ICP Primária por Milhão/Habitantes
Fonte: Coordenação Nacional para as Doenças Cardiovasculares
Em conclusão podemos afirmar que no ano de 2009, os resultados obtidos pelas Vias Verdes do Algarve são muito positivos consolidando os dados anteriormente obtidos, colocando os cuidados prestados aos doentes agudos de AVC e de Enfarte Agudo de Miocárdio entre os melhores obtidos no continente português.
