ARS Algarve IP presente num Colóquio sobre doenças transmitidas por insectos promovido pela ARS Centro
A Administração Regional de Saúde do Algarve IP estará presente, nas pessoas do Delegado de Saúde Regional do Algarve, Dr. Francisco Mendonça, e a Eng.ª do Ambiente, Sofia Nunes, no colóquio sobre doenças transmitidas por insectos culicídeos intitulado «Doenças transmitidas por insectos: um problema crescente», a realizar-se no dia 15 de Março de 2011, no auditório dos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC), numa organização da Coordenação Regional do Programa Rede de Vigilância de Vectores (REVIVE) / Departamento de Saúde Pública e Planeamento da ARS Centro. A iniciativa tem como objectivos dar a conhecer o Programa REVIVE e capacitar os profissionais de saúde relativamente à gestão do risco associado às doenças vectoriais, medidas de prevenção e controlo.
A Administração Regional de Saúde do Algarve IP estará presente, nas pessoas do Delegado de Saúde Regional do Algarve, Dr. Francisco Mendonça, e a Eng.ª do Ambiente, Sofia Nunes, no colóquio sobre doenças transmitidas por insectos culicídeos intitulado «Doenças transmitidas por insectos: um problema crescente», a realizar-se no dia 15 de Março de 2011, no auditório dos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC), numa organização da Coordenação Regional do Programa Rede de Vigilância de Vectores (REVIVE) / Departamento de Saúde Pública e Planeamento da ARS Centro. A iniciativa tem como objectivos dar a conhecer o Programa REVIVE e capacitar os profissionais de saúde relativamente à gestão do risco associado às doenças vectoriais, medidas de prevenção e controlo.
Além da conferência inaugural do colóquio,«Vectores de agentes patogénicos causadores de doenças infecciosas emergentes», a cargo de um especialista do Instituto de Higiene e Medicina Tropical, decorrerão três mesas versando os seguintes temas:
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Vigilância de vectores culicídeos – Apresentação do Programa REVIVE
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Experiências e estratégias de intervenção das equipas de saúde pública (Região Autónoma da Madeira e Região do Algarve)
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Diagnóstico diferencial das doenças transmitidas por culicídeos
De acordo com João Pedro Pimentel, Presidente do Conselho Directivo da ARS Centro, «as alterações climáticas que se vêm sentindo no nosso País constituem uma ameaça à saúde pública, pelo que se considera relevante a formação adequada de profissionais de saúde nesta área».
O colóquio tem como destinatários médicos de saúde pública, técnicos de saúde ambiental e outros profissionais com interesse nesta área emergente em Saúde Pública.
De referir que teve início em 2004 no Algarve o «Programa de Prevenção de Infecção por Vírus do Nilo Ocidental – Plano de Acção», desenvolvido na área da Saúde Ambiental/ Departamento de Saúde Pública da ARS Algarve IP, na sequência do alerta internacional emanado, que referia o diagnóstico de infecção por Vírus do Nilo Ocidental (VNO) em dois cidadãos irlandeses que passaram férias na região do Algarve.
Este Programa visa minimizar o risco de infecção por Arbovírus, através de identificação da densidade e da distribuição geográfica das populações de mosquitos, determinação da prevalência de diversos arbovírus, nomeadamenteVNO nas populações de mosquitos, identificação das áreas geográficas de alto risco, monitorização da efectividade e eficácia das medidas de controlo desenvolvidas, visando o trabalho ainda identificar através do rastreio sanguíneo numa amostra da população das áreas de maior risco, a prevalência da infecção humana.
Em 2008 o protocolo com o INSA, existente desde 2006 para assegurar a continuidade da vigilância entomológica e a vigilância da actividade viral, foi estendido a todas as ARS do País, tendo por base a estrutura do protocolo estabelecido entre a ARS Algarve e o INSA, sob a designação de Projecto REVIVE (Rede de Vigilância de Vectores).
Pretende-se no âmbito deste Programa dar continuidade à implementação de actividades em conjunto com outras entidades responsáveis na luta anti-vectorial (Autarquias, CCDR, entidades públicas e particulares), visando o controlo populacional efectivo dos insectos vectores e, consequentemente, a minimização do risco de infecção pelo VNO e outros possíveis arbovírus.
