CHBA é a primeira Instituição Hospitalar no Algarve a efectuar colheitas de órgãos e tecidos
O Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio e a Autoridade para os Serviços de Sangue e da Transplantação assinaram um protocolo no passado dia 20 de Fevereiro que estabelece que o CHBA fica habilitado a efectuar colheitas e armazenamento de córneas para transplante.
Assim sendo, à semelhança dos Hospitais de São João, de Santo António, Universidade de Coimbra, Santa Maria e São José, o CHBA é a primeira Instituição Hospitalar, a Sul do Pais, a ser receptora desta valência, possuindo actualmente um Gabinete e um Coordenador Hospitalar de Doação (Dr. Juan Hidalgo).
A recente mais valia, advém da inclusão da Instituição na Rede Nacional de Coordenação de Colheita e Transplantação, referida na Portaria 357/20, e que dota esta unidade hospitalar da capacidade de efectuar colheitas de órgãos e tecidos.
Neste âmbito, os órgãos e tecidos que podem ser transplantados são os seguintes:
Órgãos: Rim; Rim e Pâncreas, Coração, Pulmão, Fígado
Tecidos: Pele, Válvulas, vasos, Peças osteoarticulares, membrana amniótica e córnea
Numa primeira fase, as colheitas e o armazenamento serão feitos no CHBA, que fornecerá a outros Hospitais, onde os doentes algarvios poderão ser operados. Numa segunda fase, será implementado o Banco de Olhos e, posteriormente, logo que a logística o permita, os transplantes de córnea passarão a ser efectuados no CHBA. Finalizado este projecto, o CHBA passará a ser o primeiro Hospital no Algarve a efectuar colheitas e transplantes de córnea e a ter disponível um Banco de Olhos.
De salientar que a primeira colheita de córnea no Algarve foi realizada no mesmo dia, no CHBA, pelo Dr. Jorge Correia, Director do Serviço de Oftalmologia da Instituição.
Os doentes oftalmológicos algarvios serão os principais privilegiados, uma vez que deixarão estar inclusos nas listas de espera nacionais para transplante de córnea.
Genericamente e, tendo em conta o sucesso e as vantagens da transplantação, em Portugal, o número de candidatos a receptor de órgãos tem vindo a sofrer um acréscimo embora, o número de dadores, se tenha verificado constante nos últimos anos, colocando o nosso Pais em terceiro lugar nesta área.
A questão da escassez de órgãos não está directamente relacionada com o número de dadores existentes, mas com o efectivo aumento do número de possíveis receptores, associado ao facto de existir, também, uma insuficiente expressão da conversão de dadores potenciais em dadores efectivos
Mais informações: Centro Hospitalar Barlavento Algarvio
O Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio e a Autoridade para os Serviços de Sangue e da Transplantação assinaram um protocolo no passado dia 20 de Fevereiro que estabelece que o CHBA fica habilitado a efectuar colheitas e armazenamento de córneas para transplante.
Assim sendo, à semelhança dos Hospitais de São João, de Santo António, Universidade de Coimbra, Santa Maria e São José, o CHBA é a primeira Instituição Hospitalar, a Sul do Pais, a ser receptora desta valência, possuindo actualmente um Gabinete e um Coordenador Hospitalar de Doação (Dr. Juan Hidalgo).
A recente mais valia, advém da inclusão da Instituição na Rede Nacional de Coordenação de Colheita e Transplantação, referida na Portaria 357/20, e que dota esta unidade hospitalar da capacidade de efectuar colheitas de órgãos e tecidos.
Neste âmbito, os órgãos e tecidos que podem ser transplantados são os seguintes:
Órgãos: Rim; Rim e Pâncreas, Coração, Pulmão, Fígado
Tecidos: Pele, Válvulas, vasos, Peças osteoarticulares, membrana amniótica e córnea
Numa primeira fase, as colheitas e o armazenamento serão feitos no CHBA, que fornecerá a outros Hospitais, onde os doentes algarvios poderão ser operados. Numa segunda fase, será implementado o Banco de Olhos e, posteriormente, logo que a logística o permita, os transplantes de córnea passarão a ser efectuados no CHBA. Finalizado este projecto, o CHBA passará a ser o primeiro Hospital no Algarve a efectuar colheitas e transplantes de córnea e a ter disponível um Banco de Olhos.
De salientar que a primeira colheita de córnea no Algarve foi realizada no mesmo dia, no CHBA, pelo Dr. Jorge Correia, Director do Serviço de Oftalmologia da Instituição.
Os doentes oftalmológicos algarvios serão os principais privilegiados, uma vez que deixarão estar inclusos nas listas de espera nacionais para transplante de córnea.
Genericamente e, tendo em conta o sucesso e as vantagens da transplantação, em Portugal, o número de candidatos a receptor de órgãos tem vindo a sofrer um acréscimo embora, o número de dadores, se tenha verificado constante nos últimos anos, colocando o nosso Pais em terceiro lugar nesta área.
A questão da escassez de órgãos não está directamente relacionada com o número de dadores existentes, mas com o efectivo aumento do número de possíveis receptores, associado ao facto de existir, também, uma insuficiente expressão da conversão de dadores potenciais em dadores efectivos
Mais informações: Centro Hospitalar Barlavento Algarvio