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Conhecimento, relacionamento interpessoal e liderança foram as palavras-chave nas «I Jornadas Científicas NEMed/AAUAlg», onde também estiveram em destaque as características periféricas da região de saúde do Algarve

 

Várias dezenas de participantes marcaram presença nas «I Jornadas Científicas NEMed/AAUAlg», que se realizaram no passado dia 17 de setembro em Faro, com o tema «Medicina no Futuro», numa organização do Núcleo de Estudantes de Medicina da Universidade do Algarve (NEMed/AAUAlg), tendo o evento contado com a presença de especialistas de medicina e de ciências biomédicas, entre outros o Dr. Rui Lourenço, Presidente da ARS Algarve IP, o Dr. José Ponte, Director do Mestrado Integrado em Medicina na UAlg e o Prof. Doutor Constantino Sakellarides, da Escola Nacional de Saúde Pública. 

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Os painéis da manhã, na «ambiciosa» programação destas «I Jornadas Científicas NEMed/AAUAlg», abordaram temas como «Emergência Médica – Que futuro?» e «Desenvolvimento na investigação laboratorial em Medicina – que aplicações futuras?», tendo o espaço de debate assistido a intervenções de especialistas regionais e nacionais das áreas hospitalares de cardiologia e anestesiologia, e do ensino superior de bioquímica e genética clínica.

 

Sendo o intuito das Jornadas contribuir para uma reflexão sobre a atual realidade da área da medicina, procurando ao mesmo tempo uma perspetiva sobre o seu futuro, assistiu-se durante a tarde do encontro a várias intervenções sobre o que poderá vir a ser exigido ao médico durante o século XXI, em termos organizacionais, de controlo de despesa e formação tecnológica, mas também mas também no que concerne ao relacionamento com as pessoas.

 

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No âmbito do painel intitulado «Organização e Gestão de Saúde – Que futuro?», o Prof. Doutor Henrique Martins, que lecciona Liderança e Gestão para estudantes na Universidade da Beira Interior, falou sobre «Tendências internacionais, futuro da organização e gestão das unidades de saúde».

 

«Um bom médico pratica a governância clínica», reiterou, chamando a atenção para a importância de os profissionais de saúde, tanto enfermeiros como médicos, terem conhecimentos em economia e gestão, consciencializando-se sobre a relação entre as necessidades, em termos de tratamento, e os custos/ eficiência, reforçando dessa forma a sua posição em termos de «liderança» enquanto profissionais de saúde e interveniente nas decisões.

 

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Por seu lado, o Prof. Doutor Adalberto Campos Fernandes, coordenador do programa de Cuidados de Saúde Hospitalares do Plano Nacional de Saúde 2011-2016, especialista em Saúde Pública e professor na Escola Nacional de Saúde Pública, abordou o tema «A troika e o futuro do sistema de saúde em Portugal», dissertando sobre «a especificidade do bem saúde», «os objectivos das políticas da saúde», «o controlo da despesa, o acesso e a equidade/ qualidade» e, finalmente sobre «o sistema de saúde e os modelos de financiamento», deixando a sugestão de que «quem corta (na área da saúde) deve cortar com bom senso».

 

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O Dr. Rui Lourenço chamou a atenção dos estudantes do Mestrado Integrado em Medicina na UAlg para as particularidades e os problemas com que os profissionais de saúde se deparam na «região periférica» do Algarve. A especificidade regional, nomeadamente no que respeita ao crescimento da região em termos populacionais (entre 2001 e 2011 verificou-se um aumento de 14%), devido sobretudo à imigração e ao nascimento de filhos de mães estrangeiras (25% em 2010), diferencia o dia-a-dia dos profissionais de saúde no Algarve. Dr. Rui Lourenço sublinhou a importância que possa vir a ter a nova geração de médicos formados na Universidade do Algarve, contribuindo para «requalificar» a região.

 

Por fim, foi proferida a palestra «O Médico do Futuro», pelo Prof. Doutor Constantino Sakellarides, recém-reformado do cargo de Director da Escola Nacional de Saúde Pública, com uma abordagem sobre «os factores que vão interferir para formar o médico do futuro e como os próprios o podem formar», passando por factores como a «selecção de futuros médicos», o «conhecimento médico», a «evolução dos sistemas de saúde» e a «relação com as pessoas».

 

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O Prof. Doutor Sakellarides realçou o trabalho desenvolvido nas Unidades de Saúde Familiar (USF), criadas no âmbito da reorganização dos cuidados primários, onde os profissionais têm a «liberdade de escolher e liderar», em contraponto com um cenário futuro alternativo de uma «industrialização» da área da saúde e, consequentemente, da classe médica, onde o profissional de saúde se torna um «operário» sem direito e sem possibilidade de influenciar os decisores das políticas de saúde.

 

O orador abordou, ainda, a importância do desenvolvimento do «sistema personalizado de informação de saúde», «empowerment», «literacia em saúde», «comunicação» e «gestão de informação», elementos importantes na habilitação dos profissionais de saúde para enfrentarem o «desafio» de «favorecer o processo vertical ao funcionamento horizontal entre cuidados de saúde primários, saúde pública e hospitais», sugerindo a melhoria dos processos na comunicação e uma maior abordagem interpessoal, com o intuito de «melhorar o processo de cuidados de saúde para melhorar os resultados».

 

Várias dezenas de participantes marcaram presença nas «I Jornadas Científicas NEMed/AAUAlg», que se realizaram no passado dia 17 de setembro em Faro, com o tema «Medicina no Futuro», numa organização do Núcleo de Estudantes de Medicina da Universidade do Algarve (NEMed/AAUAlg), tendo o evento contado com a presença de especialistas de medicina e de ciências biomédicas, entre outros o Dr. Rui Lourenço, Presidente da ARS Algarve IP, o Dr. José Ponte, Director do Mestrado Integrado em Medicina na UAlg e o Prof. Doutor Constantino Sakellarides, da Escola Nacional de Saúde Pública. 

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Os painéis da manhã, na «ambiciosa» programação destas «I Jornadas Científicas NEMed/AAUAlg», abordaram temas como «Emergência Médica – Que futuro?» e «Desenvolvimento na investigação laboratorial em Medicina – que aplicações futuras?», tendo o espaço de debate assistido a intervenções de especialistas regionais e nacionais das áreas hospitalares de cardiologia e anestesiologia, e do ensino superior de bioquímica e genética clínica.

 

Sendo o intuito das Jornadas contribuir para uma reflexão sobre a atual realidade da área da medicina, procurando ao mesmo tempo uma perspetiva sobre o seu futuro, assistiu-se durante a tarde do encontro a várias intervenções sobre o que poderá vir a ser exigido ao médico durante o século XXI, em termos organizacionais, de controlo de despesa e formação tecnológica, mas também mas também no que concerne ao relacionamento com as pessoas.

 

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No âmbito do painel intitulado «Organização e Gestão de Saúde – Que futuro?», o Prof. Doutor Henrique Martins, que lecciona Liderança e Gestão para estudantes na Universidade da Beira Interior, falou sobre «Tendências internacionais, futuro da organização e gestão das unidades de saúde».

 

«Um bom médico pratica a governância clínica», reiterou, chamando a atenção para a importância de os profissionais de saúde, tanto enfermeiros como médicos, terem conhecimentos em economia e gestão, consciencializando-se sobre a relação entre as necessidades, em termos de tratamento, e os custos/ eficiência, reforçando dessa forma a sua posição em termos de «liderança» enquanto profissionais de saúde e interveniente nas decisões.

 

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Por seu lado, o Prof. Doutor Adalberto Campos Fernandes, coordenador do programa de Cuidados de Saúde Hospitalares do Plano Nacional de Saúde 2011-2016, especialista em Saúde Pública e professor na Escola Nacional de Saúde Pública, abordou o tema «A troika e o futuro do sistema de saúde em Portugal», dissertando sobre «a especificidade do bem saúde», «os objectivos das políticas da saúde», «o controlo da despesa, o acesso e a equidade/ qualidade» e, finalmente sobre «o sistema de saúde e os modelos de financiamento», deixando a sugestão de que «quem corta (na área da saúde) deve cortar com bom senso».

 

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O Dr. Rui Lourenço chamou a atenção dos estudantes do Mestrado Integrado em Medicina na UAlg para as particularidades e os problemas com que os profissionais de saúde se deparam na «região periférica» do Algarve. A especificidade regional, nomeadamente no que respeita ao crescimento da região em termos populacionais (entre 2001 e 2011 verificou-se um aumento de 14%), devido sobretudo à imigração e ao nascimento de filhos de mães estrangeiras (25% em 2010), diferencia o dia-a-dia dos profissionais de saúde no Algarve. Dr. Rui Lourenço sublinhou a importância que possa vir a ter a nova geração de médicos formados na Universidade do Algarve, contribuindo para «requalificar» a região.

 

Por fim, foi proferida a palestra «O Médico do Futuro», pelo Prof. Doutor Constantino Sakellarides, recém-reformado do cargo de Director da Escola Nacional de Saúde Pública, com uma abordagem sobre «os factores que vão interferir para formar o médico do futuro e como os próprios o podem formar», passando por factores como a «selecção de futuros médicos», o «conhecimento médico», a «evolução dos sistemas de saúde» e a «relação com as pessoas».

 

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O Prof. Doutor Sakellarides realçou o trabalho desenvolvido nas Unidades de Saúde Familiar (USF), criadas no âmbito da reorganização dos cuidados primários, onde os profissionais têm a «liberdade de escolher e liderar», em contraponto com um cenário futuro alternativo de uma «industrialização» da área da saúde e, consequentemente, da classe médica, onde o profissional de saúde se torna um «operário» sem direito e sem possibilidade de influenciar os decisores das políticas de saúde.

 

O orador abordou, ainda, a importância do desenvolvimento do «sistema personalizado de informação de saúde», «empowerment», «literacia em saúde», «comunicação» e «gestão de informação», elementos importantes na habilitação dos profissionais de saúde para enfrentarem o «desafio» de «favorecer o processo vertical ao funcionamento horizontal entre cuidados de saúde primários, saúde pública e hospitais», sugerindo a melhoria dos processos na comunicação e uma maior abordagem interpessoal, com o intuito de «melhorar o processo de cuidados de saúde para melhorar os resultados».

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