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Debate sobre Enfermagem desde o Estado Novo à Actualidade na ESSaF

 

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Realizou-se esta quarta-feira, dia 23 de Abril, na Escola Superior de Saúde de Faro, um debate com o tema «34 Anos depois da Revolução de Abril», organizado pela Ordem dos Enfermeiros com colaboração da ARS Algarve IP, com o objectivo de se debater questões acerca da profissão de enfermagem desde o Estado Novo à Actualidade.

 

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Realizou-se esta quarta-feira, dia 23 de Abril, na Escola Superior de Saúde de Faro, um debate com o tema «34 Anos depois da Revolução de Abril», organizado pela Ordem dos Enfermeiros com colaboração da ARS Algarve IP, com o objectivo de se debater questões acerca da profissão de enfermagem desde o Estado Novo à Actualidade.

 

Cerca de duas centenas de profissionais de saúde e estudantes de enfermagem assistiram à projecção de um filme, intitulado «Processo-Crime 141/53 – Enfermeiras no estado Novo» de Susana Sousa Dias, que serviu de mote para um debate onde foram abordadas questões relativas à evolução da profissão de enfermagem nas últimas décadas e se reflectiu sobre o futuro da profissão, tendo contado com a participação da Bastonária da Ordem dos Enfermeiros, a Enfermeira Maria Augusta Sousa, do Presidente da ARS Algarve,I.P., Dr. Rui Lourenço.

 

bastonaria-visita-essaf«Processo-Crime 141/53 – Enfermeiras no estado Novo» é um documentário realizado em 2000 que conta a história de duas Enfermeiras irmãs – Isaura Borges Coelho e Hortênsia Campos Lima – que, obrigadas ao celibato por imposição legal de 1958, puseram a circular um abaixo-assinado solicitando a Salazar o fim desta mesma obrigação, que proibia mulheres casadas ou viúvas com filhos a exercerem enfermagem nos hospitais civis. As duas irmãs são presas em Caxias e encontram outras mulheres, outros casos e outros dramas. Este filme desenvolve-se através de fragmentos de diálogos e de depoimentos, bem como de imagens e documentos da época, misturando-se num mesmo plano percepções directas e memórias, vozes actuais e passadas, surgindo múltiplas perspectivas sobre os eventos passados, particularmente as das protagonistas cujo espaço interior ainda hoje alberga resquícios de uma vivência trágica.

 

enfermeiras estado novo

«Processo-Crime 141/53 – Enfermeiras do Estado Novo» recebeu o prémio «Elina Guimarães» em 2001, atribuído pela Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género, distinguindo este trabalho como a melhor divulgação que surgiu em Portugal acerca das diferentes situações das mulheres em Portugal, divulgado ou transmitido nos órgãos de comunicação social portugueses.

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