Dia Mundial da Alimentação
O Dia Mundial da Alimentação, a 16 de Outubro, comemora a criação da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), sendo o tema proposto a nível mundial para este ano «O preço dos alimentos – da crise à estabilidade». Portugal associa-se a esta comemoração assinalando este dia com uma reflexão sobre a coexistência de uma alimentação saudável a baixo preço.
O Dia Mundial da Alimentação, a 16 de Outubro, comemora a criação da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), sendo o tema proposto a nível mundial para este ano «O preço dos alimentos – da crise à estabilidade». Portugal associa-se a esta comemoração assinalando este dia com uma reflexão sobre a coexistência de uma alimentação saudável a baixo preço.
O aumento drástico nos preços dos alimentos, constituem uma séria ameaça para a segurança alimentar nos países em desenvolvimento. Os pobres são os mais afetados. De acordo com o Banco Mundial em 2010-2011, os custos crescentes dos alimentos causou cerca de 70 milhões de pessoas em extrema pobreza.
«O preço dos alimentos: da crise à estabilidade» foi escolhido como o tema do Dia Mundial da Alimentação deste ano para lançar luz sobre esta tendência e volatilidade de medidas que podem ser tomadas para mitigar os seus efeitos na população mais vulnerável.
No Dia Mundial da Alimentação 2011, analisam-se em profundidade as causas da variação dos preços dos alimentos e tomam-se medidas para reduzir o seu impacto sobre os membros mais fracos da sociedade global.
O Gabinete de Nutrição da Administração Regional de Saúde do Algarve, IP, sem prejuízo do equilíbrio e da diversidade alimentar que uma alimentação saudável exige, sugere algumas recomendações para contornar a questão do preço dos alimentos:
–Planear as refeições e listar os ingredientes necessários para cada uma, atendendo ao número de elementos na família;
–Elaborar previamente a lista de alimentos a comprar, considerando a planificação das refeições para um determinado período de tempo;
–Comprar os alimentos sem sentir fome, sempre após uma refeição;
–Consultar os rótulos das embalagens, tendo atenção especial à relação preço/ quantidade de produto (nem sempre as embalagens maiores correspondem ao menor custo);
– Preferir os frutos e os hortícolas da época;
–Optar pela carne mais barata (aves e porco) consumindo pouca quantidade, conforme sugere a Roda dos Alimentos;
– Preferir peixe congelado a peixe fresco;
– Incluir as leguminosas (feijão, soja, grão, lentilhas, ervilhas, favas) na preparação das refeições, substituindo ou complementando a carne ou o peixe, dado o seu elevado teor em proteína;
– Alternar carne e o peixe com ovos, fornecedores proteicos de elevada qualidade;
– Evitar os alimentos processados, ricos em gordura, sal ou açúcar;
–Iniciar o almoço e o jantar com sopa, de forma a gerir melhor o apetite para o 2.º prato;
–Eleger a água como bebida para acompanhar as refeições;
–Substituir os refrigerantes por limonadas ou infusões de ervas preparadas em casa;
–Preferir demolhar as leguminosas secas, em vez de as comprar sob a forma de embalagem enlatada ou frasco de vidro;
–Preferir alimentos horto frutícolas da época;
–Observar atentamente o rótulo dos produtos alimentares de «marca branca», os quais podem ser uma boa alternativa aos seus equivalentes de outras marcas;
–Levar alimentos de casa para as merendas da manhã e da tarde;
–Preparar a refeição do almoço em casa, aquecendo no local de trabalho, ou usando mala térmica;
–Estruturar a compra dos alimentos com a menor frequência possível.
Finalmente, resta-nos salientar que a poupança também pode passar por ir às compras a pé, sempre que possível. A promoção da saúde, sustentada em cuidados alimentares e prática regular de atividade física, contribui certamente para evitar, também, as despesas em saúde.
Mais informações: Portal da Saúde
Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação
