Dia Mundial da Bengala Branca marcado por lançamento da campanha «Um olhar por quem não vê»
Assinalado pela primeira vez na região do Algarve no dia 15 de Outubro, o Dia Mundial da Bengala Branca juntou vários organismos em prol da visibilidade e da inclusão social da pessoa invisual, numa iniciativa organizada pela Delegação do Algarve da Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal (ACAPO), que teve lugar no Museu Municipal de Faro. O evento, realizado com o apoio da ARS Algarve IP, do Governo Civil, da Lions, da Câmara Municipal de Faro e do Museu Municipal de Faro, teve como objectivo a sensibilização do público para os problemas de acessibilidade dos deficientes visuais e para os seus direitos e deveres enquanto cidadãos, chamando a atenção para a nova campanha de angariação de fundos a nível regional desta associação, «Um olhar para quem não vê».
Assinalado pela primeira vez na região do Algarve no dia 15 de Outubro, o Dia Mundial da Bengala Branca juntou vários organismos em prol da visibilidade e da inclusão social da pessoa invisual, numa iniciativa organizada pela Delegação do Algarve da Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal (ACAPO), que teve lugar no Museu Municipal de Faro. O evento, realizado com o apoio da ARS Algarve IP, do Governo Civil, da Lions, da Câmara Municipal de Faro e do Museu Municipal de Faro, teve como objectivo a sensibilização do público para os problemas de acessibilidade dos deficientes visuais e para os seus direitos e deveres enquanto cidadãos, chamando a atenção para a nova campanha de angariação de fundos a nível regional desta associação, «Um olhar para quem não vê».
Durante o Dia Mundial da Bengala Branca, a Delegação do Algarve da ACAPO colocou ao dispor do público em geral um conjunto de ajudas técnicas para a deficiência visual, tendo convidado a Dra. Joana Afonso, técnica de mobilidade e de orientação da ACAPO Algarve, para proferir uma sessão de esclarecimento sobre as dificuldades das pessoas com deficiência visual no seu dia-a-dia em termos de mobilidade, na maioria das vezes causada por barreiras arquitectónicas, com a mensagem de que cada um tem o direito e o dever de «reclamar para criar uma sociedade mais segura para todos».
Segundo o Presidente da ACAPO, Dr. Ricardo Martins, «o Algarve é uma região muito grande» para as pessoas invisuais no que respeita aos transportes públicos, considerados «insuficientes», dificultando assim o apoio que a Delegação do Algarve da Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal pretende dar aos seus cerca de 150 utentes espalhados pela região, obrigando muitas vezes os dirigentes da ACAPO a irem ao encontro dos associados nas suas casas, em vez de estes poderem juntar-se em reuniões na sede da associação em Faro. Com o lançamento da primeira campanha de angariação de fundos a nível regional desta associação, «Um olhar para quem não vê», a ACAPO Algarve espera conseguir recolher apoios suficientes para justamente custear estas deslocações, através da venda de porta-chaves (por 2,5 euros) com o símbolo da campanha.
Outra novidade divulgada foi a parceria com a Administração Regional de Saúde do Algarve IP, iniciada recentemente, que tem por objectivo a agilização do processo nos hospitais para que os utentes da ACAPO tenham acesso às ajudas técnicas de forma menos demorada, sendo também a impressão em Braille dos materiais informativos produzidos pela ARS Algarve IP sobre a saúde uma iniciativa «pioneira a nível nacional». Numa primeira fase foram já impressos em Braille os materiais em português e em inglês sobre a etiqueta da tosse, estando estes dentro de em breve disponíveis nos Centros de Saúde e nos Hospitais da região para os utentes invisuais que não têm acesso à informação através de tecnologias mais modernas.
Contando o evento com a presença do Presidente da Governador Civil, Tenente Coronel Silva Gomes, um representante da Lions Faro e da Directora do Museu Municipal de Faro, Dra. Dália Paulo, o Presidente da ACAPO Algarve concluiu a mensagem de que «ser invisual não é um drama, é uma limitação como muitas outras», chamando a atenção para a necessidade de se lançar um olhar recíproco entre a sociedade e os próprios deficientes visuais nesta luta que tem como objectivo a obtenção de direitos e o cumprimentos de deveres.
O Dia Mundial da Bengala Branca fechou com um espectáculo de poesia com música no Auditório Pedro Ruivo, patrocinado pela Lions.
