Programa de Intervenção em Oftalmologia (Julho de 2008 a Junho de 2009) resolveu dificuldades de acesso dos utentes do SNS
O Programa de Intervenção em Oftalmologia (PIO), que decorreu entre Julho de 2008 e Junho de 2009, resolveu, de forma eficaz e duradoura, a dificuldade de acesso dos utentes do SNS aos cuidados de oftalmologia, nomeadamente à cirurgia para tratamento das cataratas, avança o Ministério da Saúde, sublinhando que no decurso do PIO foram realizadas, acima da produção habitual, 36.446 cirurgias (a meta era 30 mil) e 80.940 consultas (a meta era 75 mil).
No que diz respeito à média de tempo de espera para a primeira consulta hospitalar, o Ministério da Saúde explica em comunicado que se registou uma redução de 11 meses, no final de 2007, para 6 meses em Junho de 2009, data do termo do Programa. No mesmo período, a mediana do tempo de espera para cirurgia de cataratas diminuiu de 3,7 para 2 meses, salientando que foram resolvidas situações de especial atraso que se verificavam em algumas regiões do país, designadamente no Algarve e no Alentejo.
De acordo com o Ministério da Saúde, os tempos de espera têm continuado a melhorar (no caso da primeira consulta) e mantêm-se estáveis, no caso da cirurgia de catarata, em que o tempo atingido (2 meses) é já adequado.
Estes resultados e, sobretudo, a sua manutenção para além do fim do Programa corroboram a correcção da estratégia adoptada.
Efectivamente, no final de 2010, a mediana do tempo de espera para cirurgia da catarata é de 53 dias, mantendo-se a média do tempo de espera para consulta em 6 meses.
Segundo o comunicado do Ministério da Saúde, a principal crítica apontada pelo Relatório do Tribunal de Contas – o facto de os hospitais terem contabilizado parte da produção no âmbito do PIO como actividade de base – não tem nenhum efeito nos custos e, em contraponto, permitiu consolidar para o futuro os aumentos de actividade que o PIO induziu.
Acresce que a remuneração dos hospitais, no âmbito da actividade base, teve como contraponto a menor utilização do financiamento disponível para o PIO. De facto, os bons resultados do PIO foram alcançados apesar de só terem sido dispendidos 4 milhões de euros, de um orçamento total de 30 milhões., conclui o documento.
Fonte: Portal da Saúde
O Programa de Intervenção em Oftalmologia (PIO), que decorreu entre Julho de 2008 e Junho de 2009, resolveu, de forma eficaz e duradoura, a dificuldade de acesso dos utentes do SNS aos cuidados de oftalmologia, nomeadamente à cirurgia para tratamento das cataratas, avança o Ministério da Saúde, sublinhando que no decurso do PIO foram realizadas, acima da produção habitual, 36.446 cirurgias (a meta era 30 mil) e 80.940 consultas (a meta era 75 mil).
No que diz respeito à média de tempo de espera para a primeira consulta hospitalar, o Ministério da Saúde explica em comunicado que se registou uma redução de 11 meses, no final de 2007, para 6 meses em Junho de 2009, data do termo do Programa. No mesmo período, a mediana do tempo de espera para cirurgia de cataratas diminuiu de 3,7 para 2 meses, salientando que foram resolvidas situações de especial atraso que se verificavam em algumas regiões do país, designadamente no Algarve e no Alentejo.
De acordo com o Ministério da Saúde, os tempos de espera têm continuado a melhorar (no caso da primeira consulta) e mantêm-se estáveis, no caso da cirurgia de catarata, em que o tempo atingido (2 meses) é já adequado.
Estes resultados e, sobretudo, a sua manutenção para além do fim do Programa corroboram a correcção da estratégia adoptada.
Efectivamente, no final de 2010, a mediana do tempo de espera para cirurgia da catarata é de 53 dias, mantendo-se a média do tempo de espera para consulta em 6 meses.
Segundo o comunicado do Ministério da Saúde, a principal crítica apontada pelo Relatório do Tribunal de Contas – o facto de os hospitais terem contabilizado parte da produção no âmbito do PIO como actividade de base – não tem nenhum efeito nos custos e, em contraponto, permitiu consolidar para o futuro os aumentos de actividade que o PIO induziu.
Acresce que a remuneração dos hospitais, no âmbito da actividade base, teve como contraponto a menor utilização do financiamento disponível para o PIO. De facto, os bons resultados do PIO foram alcançados apesar de só terem sido dispendidos 4 milhões de euros, de um orçamento total de 30 milhões., conclui o documento.
Fonte: Portal da Saúde