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Programa de Rastreio do Cancro do Colo do Útero no Algarve apresentado no Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio em Portimão

filomena_horta_correia_rcc.jpgO Programa de Rastreio do Cancro do Colo do Útero no Algarve foi apresentado pela Coordenadora do Núcleo de Rastreios da ARS Algarve IP, Dra Filomena Horta Correia, no dia 19 de Maio de 2011, no Auditório do Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio, EPE em Portimão, numa sessão que contou com a presença do Presidente do Conselho Directivo da ARS Algarve IP, Dr. Rui Lourenço, representantes dos conselhos de administração dos Hospitais de Faro e do CHBA, das Direcções do Agrupamentos de Centros de Saúde Central, Barlavento e Sotavento e membros do núcleo de rastreio com o objectivo de apresentar quais as linhas estratégicas e a metodologia de implementação do Programa na região.

 

filomena_horta_correia_rcc.jpgO Programa de Rastreio do Cancro do Colo do Útero no Algarve foi apresentado pela Coordenadora do Núcleo de Rastreios da ARS Algarve IP, Dra Filomena Horta Correia, no dia 19 de Maio de 2011, no Auditório do Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio, EPE em Portimão, numa sessão que contou com a presença do Presidente do Conselho Directivo da ARS Algarve IP, Dr. Rui Lourenço, representantes dos conselhos de administração dos Hospitais de Faro e do CHBA, das Direcções do Agrupamentos de Centros de Saúde Central, Barlavento e Sotavento e membros do núcleo de rastreio com o objectivo de apresentar quais as linhas estratégicas e a metodologia de implementação do Programa na região.

 

 

O Programa de Rastreio de Cancro do Colo do Útero na Região do Algarve, iniciou-se em Julho de 2010, através de uma fase piloto onde participaram três Unidades de Saúde Familiar e Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados dos ACES do Barlavento, Central e Sotavento, e os dois Hospitais da região (Hospital de Faro, EPE e CHBA,EPE), estando previsto o alargamento a todos os concelhos da região até ao final do presente ano, assim sendo durante a sessão foram apresentados alguns resultados preliminares da fase piloto e a forma de implementação do Programa, cujo o objectivo principal é reduzir a taxa mortalidade, diminuir a incidência de cancros invasivos, com redução da proporção de cancros diagnosticados na fase clínica e redução de terapêuticas mais invasivas, com a melhoria da qualidade de vida das mulheres.

 

filomena_horta_correia_rcc_1.jpgNo decorrer da sessão, a Coordenadora do Núcleo de Rastreios da ARS Algarve IP, após uma breve caracterização das taxas de incidência e mortalidade do Cancro do Colo Útero no país e na região, referindo «a importância da implementação de rastreio organizado» nesta área, explicou de que forma tem sido implementado o programa na região desde da fase piloto em Julho de 2010 até este momento, referindo os benefícios deste tipo de rastreio para as mulheres e quais os resultados preliminares alcançados durante a fase piloto.

 

Destinado a todas as mulheres inscritas nos Centros de Saúde e Unidades de Saúde Familiar do Algarve com idades compreendidas entre os 25 e 64 anos, «o que corresponde em todo o Algarve a cerca de 142 mil mulheres destes escalões etários, o que dará uma média de 50 mil mulheres rastreadas a cada ano», explicou a Dra Filomena Horta Correia, sublinhando que o objectivo do grupo coordenador do núcleo de rastreios é «no período de 3 anos rastrear toda a nossa população alvo, que corresponde a cerca de 40% dessa população alvo em cada ano», usando a método do «convite e da convocatória das utentes que se encontram registadas nos ficheiros dos nossos centros de saúde para responderem à nossa oferta do programa sistematizado e organizado de rastreio».

 

apresentacao_rcc_maio_2011.jpgDurante a apresentação a responsável pelo Núcleo de Rastreios da ARS Algarve IP, traçou quais as linhas estratégicas e a metodologia usada na implementação do programa a nível regional. Reconhecendo a complexidade do processo, a Dra Filomena Horta Correia destacou que para «tentar simplificar» a assimilação da metodologia a adoptar decidiram «criar uma página da intranet dedicada aos rastreios, numa primeira fase apenas para profissionais e numa fase posterior também para utentes, onde teremos um campo em que será possível colocar questões e dúvidas acerca do processo».

 

Relativamente os resultados preliminares da fase piloto, apesar de positivos, a Dra Filomena Horta Correia, lembrou que nesta fase pretendeu-se sobretudo «aferir alguns pormenores, compatibilizar os interfaces com as outras aplicações», de modo a orientar «os passos a dar na próxima fase».

 

«Nas duas USF’s que participaram na fase piloto, em cinco meses conseguiram rastrear cerca de 24% da população alvo, o equivalente ao que era para ser rastreado durante um ano», indicou a Coordenadora acrescentando que «na segunda fase do projecto piloto, nesta altura, entre 8 a 18% da população alvo já foi rastreada, tendo sido 20 mulheres referenciadas à consulta de patologia do colo, sendo a grande maioria de lesões de baixo grau, segundo informações do hospital».

 

Desde inicio do programa que «enviámos 1748 cartas, foram efectuadas pelas USF’s durante a fase piloto cerca de 740 consultas, o que poderá corresponder para cerca de 45% de adesão das que foram convidadas e aderiram», concluiu a Dra Filomena Horta Correia aproveitando o momento para apelar ao esforço e empenho de todos os profissionais da região para que efectivamente o programa avance e se alcancem os resultados desejados.

 

apresentacao_cancro_colo_utero_chba.jpgA terminar a sessão, o Presidente do Conselho Directivo da ARS Algarve IP, Dr. Rui Lourenço, referindo que a implementação dos rastreios organizados na região tem sido uma das prioridades da ARS Algarve IP, elogiou o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido nesta área e os resultados positivos que têm sido obtidos, nomeadamente, no Programa de Rastreio do Cancro da Mama, servindo este, como exemplo de motivação para que «apesar das dificuldades, quer de recursos humanos,  quer técnicas»,«com o empenho, a dedicação e a colaboração de todos, depois desta fase piloto, o Programa de Rastreio do Cancro de Colo do Útero possa também avançar e ser colocado no terreno de uma forma firme e sustentada».

 

O cancro do colo do útero é o 7º Cancro mais frequente a nível mundial e o 2º Cancro mais frequente na mulher, com uma taxa de mortalidade em Portugal de cerca de 4 óbitos por 100.000 habitantes, sendo o Algarve a região Portuguesa com maior taxa de mortalidade.

 

De todos os tumores malignos o cancro do colo do útero é o que pode ser controlado com maior efectividade, com possibilidade de redução de cerca de 80% da incidência, através de programas de rastreio citológicocervical organizados, de base populacional com periodicidade de 3 ou 5 anos. Este tipo de cancro afecta especialmente mulheres a partir dos 35 anos de idade, numa fase de vida activa.

 

O Plano Nacional de Saúde e o Plano Oncológico Nacional contemplam estratégias que visam a diminuição da incidência e da mortalidade do cancro do colo do útero, através da implementação de programas de rastreio organizado, neste sentido, a implementação deste rastreio encontra-se inserida no plano estratégico e de actividades da ARS Algarve IP.

 

Consultar: pdf_64x64.pngApresentação do Programa do Rastreio do Cancro do Colo do Útero do Algarve – Coordenadora do Núcleo de Rastreios da ARS Algarve IP, Dra Filomena Horta Correia – 19 de Maio de 2011

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