Trabalho em equipa para responder aos desafios futuros na saúde esteve em destaque no «I Seminário de Saúde do ACES Barlavento» em Vila do Bispo
O «I Seminário de Saúde do Agrupamento dos Centros de Saúde (ACES) Barlavento», realizado no passado dia 23 de Setembro em Vila do Bispo, juntou mais de uma centena de profissionais de saúde com o objectivo de partilhar, discutir e conhecer melhor as experiências de trabalho adquiridas junto da população na zona oeste do Algarve. Este encontro contou com a presença do Presidente da ARS Algarve IP, Dr. Rui Lourenço, do vogal do Conselho Directivo da ARS Algarve IP, Prof. Doutor Eusébio Pacheco, do Presidente da Câmara Municipal da Vila do Bispo, Dr. Adelino Augusto da Rocha Soares, da Directora Executiva do ACES Barlavento, Dra. Rosa Gonçalves, e da Presidente do Conselho da Comunidade, Dra. Isabel Guerreiro.
No seu discurso de abertura do seminário, o Dr. Rui Lourenço chamou a atenção para a importância de todos os profissionais de saúde conhecerem bem o memorando da Troika, no sentido de entenderem o esforço financeiro que vai ser feito na área da saúde nos próximos anos e os compromissos que «balizam a saúde».
«Vamos ter mais pessoas na saúde pública que vão recorrer aos nossos serviços. Vamos ter mais pessoas para cuidar e vão ter de fazer melhor para mais pessoas», explicou. Destacando as «exigências muito grandes» e os «desafios» com que os profissionais de saúde e os utentes se vão deparar num futuro próximo, o Dr. Rui Lourenço sublinhou a importância de «garantir a saúde das pessoas sem que a qualidade dos serviços seja afectada».
«Só é possível manter a qualidade dos nossos serviços de saúde se ajustarmos as nossas melhores práticas ao financiamento existente», realçando que «as medidas são reais e têm de ser tomadas».
Exemplificando com a cirurgia cardio-toráxica e a referenciação para a rede pública como sendo uma área onde se tem vindo a reduzir despesas com a saúde na região, na lógica de «poupar para poder utilizar recursos no que tem de ser feito bem», o Dr. Rui Lourenço realçou que «nos últimos 5 anos conseguimos colocar o Algarve num patamar muito alto» em termos de qualidade nos serviços de saúde, reforçando que «a região hoje é conhecida internacionalmente pelas suas boas práticas».
«Se temos gente com qualidade e com garra, conseguimos», frisou o Dr. Rui Lourenço. «É possível fazer mais e melhor, fazer chegar mais e melhor saúde às pessoas, de forma mais racional. A saúde sairá da crise mais coesa e mais funcional», concluiu, agradecendo aos profissionais de saúde pelo esforço de trabalho que têm vindo a levar para a frente mesmo em «situações adversas».
Durante a manhã, o primeiro painel abordou «Desafios ao envelhecimento populacional», tendo destacado as mudanças demográficas da região, o funcionamento do apoio interinstitucional às famílias, e o processo de avaliação entre a saúde e a segurança social nos casos de incapacidade temporária do utente, sendo o tema para o segundo painel «Cuidados Continuados Integrados Domiciliários», onde foi destacado o trabalho em equipa, os desafios para os técnicos de saúde de fisioterapia e assistência social, e apresentado o trabalho desenvolvido pela Equipa de Coordenação Local de Silves.
Os painéis da tarde destacaram temas como «Saúde mental do idoso» e «A nutrição e o idoso».
Na sua intervenção sobre «ACES Barlavento – Cenários», a Dra. Rosa Gonçalves descreveu a criação do Agrupamento e as vivências realizadas desde então.
«As unidades não são um fim em si», alertou, concluindo que «Foram criadas de forma organizacional para melhor respondermos aos nossos utentes. Podemos, com a nossa força, juntando as pessoas certas, mudar o mundo».
O «I Seminário de Saúde do Agrupamento dos Centros de Saúde (ACES) Barlavento», realizado no passado dia 23 de Setembro em Vila do Bispo, juntou mais de uma centena de profissionais de saúde com o objectivo de partilhar, discutir e conhecer melhor as experiências de trabalho adquiridas junto da população na zona oeste do Algarve. Este encontro contou com a presença do Presidente da ARS Algarve IP, Dr. Rui Lourenço, do vogal do Conselho Directivo da ARS Algarve IP, Prof. Doutor Eusébio Pacheco, do Presidente da Câmara Municipal da Vila do Bispo, Dr. Adelino Augusto da Rocha Soares, da Directora Executiva do ACES Barlavento, Dra. Rosa Gonçalves, e da Presidente do Conselho da Comunidade, Dra. Isabel Guerreiro.
No seu discurso de abertura do seminário, o Dr. Rui Lourenço chamou a atenção para a importância de todos os profissionais de saúde conhecerem bem o memorando da Troika, no sentido de entenderem o esforço financeiro que vai ser feito na área da saúde nos próximos anos e os compromissos que «balizam a saúde».
«Vamos ter mais pessoas na saúde pública que vão recorrer aos nossos serviços. Vamos ter mais pessoas para cuidar e vão ter de fazer melhor para mais pessoas», explicou. Destacando as «exigências muito grandes» e os «desafios» com que os profissionais de saúde e os utentes se vão deparar num futuro próximo, o Dr. Rui Lourenço sublinhou a importância de «garantir a saúde das pessoas sem que a qualidade dos serviços seja afectada».
«Só é possível manter a qualidade dos nossos serviços de saúde se ajustarmos as nossas melhores práticas ao financiamento existente», realçando que «as medidas são reais e têm de ser tomadas».
Exemplificando com a cirurgia cardio-toráxica e a referenciação para a rede pública como sendo uma área onde se tem vindo a reduzir despesas com a saúde na região, na lógica de «poupar para poder utilizar recursos no que tem de ser feito bem», o Dr. Rui Lourenço realçou que «nos últimos 5 anos conseguimos colocar o Algarve num patamar muito alto» em termos de qualidade nos serviços de saúde, reforçando que «a região hoje é conhecida internacionalmente pelas suas boas práticas».
«Se temos gente com qualidade e com garra, conseguimos», frisou o Dr. Rui Lourenço. «É possível fazer mais e melhor, fazer chegar mais e melhor saúde às pessoas, de forma mais racional. A saúde sairá da crise mais coesa e mais funcional», concluiu, agradecendo aos profissionais de saúde pelo esforço de trabalho que têm vindo a levar para a frente mesmo em «situações adversas».
Durante a manhã, o primeiro painel abordou «Desafios ao envelhecimento populacional», tendo destacado as mudanças demográficas da região, o funcionamento do apoio interinstitucional às famílias, e o processo de avaliação entre a saúde e a segurança social nos casos de incapacidade temporária do utente, sendo o tema para o segundo painel «Cuidados Continuados Integrados Domiciliários», onde foi destacado o trabalho em equipa, os desafios para os técnicos de saúde de fisioterapia e assistência social, e apresentado o trabalho desenvolvido pela Equipa de Coordenação Local de Silves.
Os painéis da tarde destacaram temas como «Saúde mental do idoso» e «A nutrição e o idoso».
Na sua intervenção sobre «ACES Barlavento – Cenários», a Dra. Rosa Gonçalves descreveu a criação do Agrupamento e as vivências realizadas desde então.
«As unidades não são um fim em si», alertou, concluindo que «Foram criadas de forma organizacional para melhor respondermos aos nossos utentes. Podemos, com a nossa força, juntando as pessoas certas, mudar o mundo».
